segunda-feira, 1 de março de 2010

Tempestade de sensações

Amanhece uma 2.ªf nublada e fria em que Expectativas se acumulam ao suor do anseio.
Surge o acontecimento, estava em aula, bem vindo ao Nervosismo saliente em minhas bochechas, em minhas tremidas mãos cumpridas, em meus olhos inquietos.
A volta para o lar é sempre estressante e cansativa, neste dia cinzento ela foi bem Melancólica, talvez o tempo, talvez o vento, ou talvez a falta de um tempo.
O Extresse vem turbilhado, alienado as tarefas e aos alheios importunos que importunam meu bem estar importunado, mas passou. Estresse é coisa passageira! É borboleta feia que pousa no seu ombro e você se assusta, mas aí em segundos ela se vai para assustar outra pessoa.
A carinhosa e tão acompanhada Solidão percorreu em meu corpo enquanto, exatamente as 20h, a água quente e calorosa corria por minha alma, foi o banho mais gostoso, foi o banho mais solitário, descobri que entre o box embaçado e a parede de azulejos rosas só tinha EU.
Esse momento de individualismo exagerado trouxe consigo o Desespero, a loucura de querer se dar e ter todos por inteiro, ser uma pessoa só em meio a tudo.
Ao mais tardar, sem nenhum esforço, sem nenhum interesse ou espera, a Ternura dançou pra mim, com momentos de sutileza sem solidariedade, eram verdadeiros.
Achei que Amei por um segundo.
Aí, cheia de ginga e trapaceira, veio a Inspiração, que não consigo transportar essa danada em papéis e lápis. Mas sei respirá-la, como fumaça de um cigarro doce e viciante, que contagia a minha pele e doma todo o meu ar.


Arte de Picasso
Ouvindo: Blondie - Heart of glass

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