quarta-feira, 4 de março de 2009

O ensaio da tempestade

O momento poderoso não é o da tempestade
Mas o poder encontra-se passageiramente em sua pleriminar.
No tecido negro que se vê a cima de sua cabeça.
Tecido negro e uniforme.
Uniforme na cor, mas que varia em sua forma.
Nuvens com formas cheias, com figuras pesadas.
Figuras pesadas que trazem sensações leves.
Tão levianas quanto o vento úmido que durante a pleriminar passam pela sua face fresca.
O ensaio acaba. Que venha o espetáculo. Muita merda!merda!merda!
Vem o cheiro de ferro molhado.Vem o cheiro de mato.


Palavras chaves: Levesa, cheiro, ensaio, minha serotonina.

arte por Marcel Van Duijneveldt